
Cristiano Ronaldo, que curtiu férias com a namorada Georgina Rodriguez, se pronunciou através de representantes sobre acusações de estupro. Nessa sexta-feira, 28, os advogados de Cristiano disseram à Reuters que estão buscando punição contra a revista alemã Der Spiegel por publicar "denúncias inadmissíveis de suspeitas na área de privacidade".
De acordo com a publicação, a vítima Kathryn Mayorga alega que Ronaldo a estuprou em junho de 2009 no hotel Palms Place, em Las Vegas. A mulher de 34 anos alega que disse verbalmente "não" ao atleta, mas ele ignorou seus apelos. E seguida, ela disse que ele se ajoelhou e pediu desculpas.
A advogada de Kathryn, Leslie Mark Stovall, afirma que mais tarde eles resolveram o caso fora do tribunal, com a vítima concordando em nunca mais falar do suposto incidente, em troca de US$ 375 mil.
Leslie explicou à Der Spiegel: "O objetivo deste processo é responsabilizar Cristiano Ronaldo dentro de um tribunal civil pelas lesões que causou à Kathryn Mayorga e as conseqüências dessas lesões".
A vítima alega que ela teve "sérios colapsos" nos anos seguintes ao suposto estupro. "E mais uma vez, culpa do estupro. E eu o culpo, e me culpo por assinar essa coisa". Por esse motivo, entre outros, Stovall acredita que seu acordo confidencial deve ser anulado, já que ela estava "mentalmente e emocionalmente traumatizada" para entender o que ela assinou.
Em resposta, o advogado de Ronaldo, Christian Schertz, revelou que ele e seu cliente vão buscar compensação da revista por "danos morais em um valor correspondente à gravidade da infração, que é provavelmente uma das mais graves violações de direitos pessoais em anos recentes."
No entanto, o editor-chefe da publicação alemã insiste que eles repetidamente entraram em contato com Ronaldo e sua equipe para comentários antes de publicar o artigo, mas não receberam resposta. "Enviamos perguntas por escrito, para as quais não houve respostas. Ninguém nos processou em conexão com relatórios anteriores de Ronaldo", disse ele em um email à Reuters.