
Anitta abriu o jogo novamente sobre o machismo. Anitta, que segue no México para as gravações do La Voz, concedeu uma entrevista ao Metro México e falou sobre o assunto no Brasil e na América Latina.
"Nossa sociedade é mais jovem que a da Europa e estamos avançando contra o machismo e em prol da igualdade", iniciou a cantora. "Acho que as cantoras estão projetando a voz da mulher independente, que tem coragem e força para falar".
"Busco transmitir, de maneira popular e divertida, uma mensagem de força para as mulheres, para que elas pensem que também têm controle sobre suas vidas".
A brasileira revelou ainda que acha que o fim do machismo está próximo.
"Essas coisas são aprendidas em casa. Depois de três ou quatro gerações, esse pensamento vai mudar. Escutei coisas diferentes das que minha mãe escutou, e meus filhos também escutarão outras coisas. Mas as pessoas não devem separar mais o que é papel de homem e de mulher. Nós decidimos o que queremos ser na sociedade", explicou Anitta.
Além disso, ela foi questionada sobre o conteúdo de alguns funks e o fato de sua música buscar a liberdade feminina e uma sociedade livre de julgamentos.
"Se querem mudar as letras das canções, é preciso antes mudar a realidade. Se a pessoa passa a vida em uma condição na qual não existe educação, em meio ao tráfico de drogas e vandalismo, claro que ela cantará o que vê. Ela não tem outra referência de vida e de diversão".
"Comecei fazendo música ousada para elas se sentirem livres. O Brasil é machista e conservador, não devemos ser julgadas se decidimos ser sexies ou se não temos namorado", finalizou a brasileira.