Adriane Galisteu se viu em meio a uma polêmica por simplesmente comprar em brechós.
Roberto Justus revelou ao podcast Bagaceira Chique que seu casamento com a musa do Canal E! por ela, na época, fumar cigarros e usar roupas usadas.
Bem-humorada, a maravilhosa compartilhou um vídeo debochando das falas do ex-marido; mas, em nova entrevista, ressaltou a importância da moda sustentável.
"Quem não entende sobre moda sustentável, não aprende sobre moda circular, está fora de moda. Uma roupa não pode morrer. Ela polui, gastou para poder existir. Alguém comprou, enjoou, e vai fazer o quê? Você não mata essa roupa, não existe ‘lá fora'. É tudo aqui dentro. Essa roupa precisa circular", disse Adriane à GQ Brasil.
"Faço uma limpa no meu guarda-roupas, também faço doações. Acho que essa questão de circular, de fazer as pessoas entenderem a importância de movimentar o nosso guarda-roupas, é maravilhoso."
Adriane conta que sua paixão pela moda se deve pela mãe, Emma Galisteu, que sempre gostou de passear para ver vitrines.
"A gente não tinha grana para comprar as coisas, mas gostava de ver quais eram as tendências. Minha mãe passou esse gosto para mim, e eu comecei a prestar atenção bem cedo", explica a apresentadora, ressaltando que passou a customizar algumas peças para usar as tendências, como rasgar calças, pintar blusas, cortar jaquetas e usar blazers do pai e do irmão.
"Sempre brinquei muito com isso. Acho que o papel da moda na minha vida, é me fazer pensar fora da caixa, me sentir confortável de ousar. Estar na moda é andar de acordo com o seu gosto e o seu bolso. Não tenho como fugir dela [moda]", ri a gata, que é casada, desde 2010, com o estilista Alexandre Iódice.
"As vitrines sempre te trazem um novo frescor, de como brincar com o seu guarda-roupa. Mas, isso não significa comprar tudo que está na vitrine. Significa pensar e repensar nas suas coisas. Acima de tudo, gosto da moda urbana, do que a galera usa na rua mesmo."
A musa ressalta ainda que gosta de brincar com seus modelitos na TV, causando, muitas vezes, estranheza nos telespectadores.
"Esse é o papel da moda mesmo: fazer pensar, estranhar. É assim que eu encaro a moda. Sou apaixonada, mas não uma escrava dela. Sou uma mulher que gosto de seguir o meu estado de espírito. Tem dias que tô mais feminina, tem outros que quero um look mais confortável, outros busco elegância – e assim vai."