O fim do casamento de Luísa Sonza e Whindersson Nunes foi cercado de polêmicas e, recentemente, a história ganhou um novo capítulo. Durante o término rumores de traição surgiram em torno do namoro de Luísa com Vitão, mas nessa semana, Whindersson veio a público esclarecer que a ex não foi infiel.
Como resultado da separação, os fãs acabaram tomando partido de ambas as partes, dando início a um destilamento de ódio na internet, no qual tanto a cantora como o humorista já pediram que tenha um fim.
"Estamos vivendo em uma época em que muitas pessoas, nas redes sociais se acham no direito de julgar, cancelar, de xingar, ser machista e fazer comentários maldosos. Dar opiniões na vida de outros seja por ser um fã ou por apenas seguir a celebridade nas redes sociais", disse o psicanalista Dr. Junior Silva.
O especialista então compara o fã como o "padrinho de casamento" do artista. "Se a gente pudesse fazer uma definição sobre a função de um padrinho de casamento, podemos afirmar as seguintes palavras: cuidar, ajudar e ser guardião daquela união. Quando um artista se casa, seu fã se torna seu padrinho porque torce, gosta e quer ver o casal feliz, e com isso ele se sente no direito de opinar, falar e até mesmo julgar".
"É inevitável o fã 'padrinho' estar do lado de quem ele tem mais afinidade e isso faz amar um e odiar o outro, ou defender um e rejeitar outro. Whinderson Nunes é um fenômeno amado pelo Brasil com mais de 51 milhões de seguidores 'padrinhos' no seu Instagram".
"Outro exemplo muito marcante e midiático: quando o William Bonner e Fátima Bernardes se separaram, isso gerou uma comoção pelo Brasil todo. Os fãs 'padrinhos' não aceitaram a separação e até hoje têm pessoas que torcem pela volta do casal como se fosse uma escolha nossa e não deles", afirmou Junior.
No entanto, é importante ressaltar que essa adoração pelo artista chega ao limite quando o ódio começa a ser espalhado.
"Esse cuidado, essa ajuda, pode extrapolar todos os limites. Muitos se sentem no direito de ameaçar, ofender, cancelar e até mesmo chegar ao limite extremo muitas vezes, como temos visto no caso do Whindersson e Luísa nos últimos dias. Isso é extremamente prejudicial", revelou.
"Talvez precisemos aprender a amar o próximo e seu artista e respeitar suas escolhas independente de qual for. A celebridade é um ser humano que merece ter o direito de escolher seus melhores caminhos, mesmo que não venha preencher nossas expectativas", concluiu ele.