Meghan Markle acaba de iniciar sua batalha na Justiça contra tablóide britânico. Nesta sexta-feira, 24, Meghan participou da primeira audiência do caso realizada on-line pelo Supremo Tribunal de Londres devido à pandemia do coronavírus.
Segundo a NBC News, Meghan e Príncipe Harry acordaram às 4 da manhã, em Los Angeles, e remotamente participaram da audiência. Os argumentos de Meghan, no entanto, foram apresentados por seu advogado, especializado em casos de privacidade, confidencialidade e difamação.
David Sherborne disse que o tribunal "tem que decidir se o público está sendo deliberadamente induzido em erro" pelo Mail On Sunday, apenas publicando partes da carta.
Ele argumentou dizendo que a forma como o conteúdo da carta foi publicado, foi "desonesto" já que as partes omitidas não se encaixavam com a narrativa da publicação.
Para quem não sabe, a duquesa de Sussex está processando a Associated Newspapers, a editora do Mail on Sunday, por violar sua privacidade, publicando partes de uma carta que ela escreveu a seu pai na época de seu casamento em 2018.
Os advogados do jornal argumentaram que, dado o status real de Meghan, havia interesse público legítimo nas relações familiares dela e que Thomas Markle tinha o direito de mostrar seu lado da história ao público.
"O Mail on Sunday confirma a história publicada e defenderá vigorosamente este caso", disse anteriormente um porta-voz do veículo em comunicado ao E! News. "Especificamente, negamos categoricamente que a carta da duquesa foi editada de qualquer maneira que mudasse seu significado".
Segundo a NBC News, os advogados de Meghan acreditam que Thomas foi "explorado" e "assediado" pela imprensa.
De fato, o advogado de Meghan afirma que a imprensa "finalmente manipulou esse homem vulnerável para dar entrevistas". A equipe jurídica de Meghan está buscando indenização por uso indevido de informações privadas e violação de seus direitos autorais.
No início deste mês, Harry e Meghan anunciaram que não vão mais "se envolver" com os quatro principais tablóides do Reino Unido, incluindo o Mail, Sun, Express e Mirror.
A política "não trata de evitar críticas" ou "de encerrar conversas públicas ou censurar relatórios precisos". Em vez disso, "a mídia tem todo o direito de relatar e de fato ter uma opinião sobre o duque e a duquesa de Sussex, boa ou ruim. Mas não pode ser baseada em uma mentira".