Modelo detalha acusação de estupro contra Neymar em primeira entrevista

"Enquanto ele cometia o ato, ele me batia violentamente", disse Najila Trindade.

por Miriam Kaibara 06 jun, 2019 14:45Tags

Najila Trindade Mendes de Souza, que acusou Neymar de estupro, deu primeira entrevista ao Jornal do SBT nessa quarta-feira, 5. Najila revelou ao jornalista Roberto Cabrini que foi agredida violentamente por Neymar, que a forçou a ter relação sem preservativo.

No início da conversa, ela contou que conheceu o jogador através do Instagram. "Eu mandei uma mensagem, não era um nude, era um texto, e ele respondeu e começamos a trocar mensagens. Depois de um tempo ele pediu meu WhatsApp e eu passei".

Ao ser questionada sobre a relação sexual com o jogador, ela disse: "Sim, meu intuito era ter uma relação sexual com ele. Era um desejo meu".

Ao chegar em Paris, Najila revelou que "estava tudo bem, eu ia conseguir. Só que quando cheguei lá ele estava agressivo, totalmente diferente das mensagens. Como tinha muita vontade de ficar com ele, pensei, 'Vou tentar manejar aqui'". 

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A modelo relatou o início da agressão. "Começamos a trocar carícias, nos beijar, e ele me despiu. Só que depois ele começou a me bater. Nos primeiros tudo bem, só que depois começou a me machucar muito. E eu falei, 'Para, está doendo'. E ele falou 'Desculpa, linda'".

Najila ainda revelou que o jogador teria forçado-a a ter relação sem camisinha: "Ok, continuamos, deitados na cama, rolando, e aí eu falei, 'Você trouxe preservativo porque eu não tenho'. Ele disse, 'Não'. Eu falei, 'Não vai acontecer nada além disso, porque não podemos'. Ele não respondeu nada, e continuamos".

Em seguida, a modelo descreve o estupro: "Ele me virou, cometeu o ato e eu pedi para ele parar. Enquanto cometia o ato ele batia na minha bunda violentamente e depois eu girei e me retirei", contou ela.

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Ao ser questionada por que continuou trocando mensagens com Neymar após o estupro, ela disse: "Porque primeiro eu tive que assimilar tudo, todo o acontecimento. Quando ele saiu do quarto eu comecei a entender o que tinha acontecido, como ele foi estúpido, como ele me violou, me violentou. Vi que tinha que fazer justiça. Não é porque eu queria ficar com ele, que ele tinha o direito de fazer aquilo comigo".

"No primeiro momento eu não consegui reagir devido aos traumas e eu sabia que se eu não falasse com ele normalmente, fingindo que nada tinha acontecido, ele não iria mais falar comigo, eu não teria como provar o que ele fez", revelou.