Ariana Grande responde após ser acusada de explorar comunidade LGBTQ em Manchester

Cantora foi confirmada em festival do orgulho gay na cidade inglesa

por Cydney Contreras | Traduzido Por Miriam Kaibara | 27 fev, 2019 21:51Tags
ESC: Ariana Grande, PonytailsAKM-GSI

Ariana Grande, que se tornou a mulher mais seguida do Instagram, decidiu se pronunciar sobre polêmica. Após ser acusada de explorar a comunidade LGBTQ com apresentação em Manchester, Ariana escreveu texto no Twitter. 

Ao ser anunciada como headliner do Festival do Orgulho Gay na cidade inglesa, muitos fãs começaram a falar sobre a falta de representação e o aumento do preço dos ingressos. 

"Ariana sendo a headliner de um festival gay quando ela é hétero (até onde eu sei)... e dobrando os preços dos ingressos... meio que parece uma exploração da comunidade LGBTQ pra mim", escreveu um internauta. 

Em resposta, Ariana disse: "Oi, meu amor. Eu não tenho nada a ver com os preços dos ingressos. O festival estabeleceu esses preços e eles estão fora do meu controle", explicou ela. 

E sobre a discrença de que ela represente a comunidade LGBTQ, Ariana disse que entende os apontamentos, mas que ela não "está alegando ser a heroína da comunidade ou o rosto dos movimentos dos LGBTQs". 

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"Eu só quero fazer um show que faça meus fãs LGBTQ se sentirem especiais e celebrados. É tudo o que eu quero fazer", disse ela. 

Ela também apontou o fato de que "ao longo dos anos os eventos gays tiveram headliners de todas as orientações sexuais e gêneros, incluindo héteros como Cher e Kylie Monogue". 

"Eu acho que há espaço para nós conversarmos sobre essas questões sem igualar uma performance para uma audiência LGBTQ com a exploração da comunidade LGBTQ"

Além disso, a estrela tem uma forte ligação com a comunidade LGBTQ e com a cidade de Manchester e não quer nada além de "celebrar e apoiar esta comunidade, independentemente da minha identidade ou como as pessoas me rotulam".

Os laços de Ariana com a cidade inglesa surgiram com o devastador bombardeio de Manchester em maio de 2017. Em seu show da turnê Dangerous Woman, um homem-bomba matou 22 pessoas. Ela retornou à cidade meses depois para o show beneficente One Love Manchester, onde reuniu artistas para se apresentarem por uma boa causa.

 

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